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1 de agosto de 2018


Para onde vai o estresse?
Vai para a barriga!


O ESTRESSE e o CORTISOL

O cortisol é um importantíssimo hormônio do nosso organismo, essencial para a vida.
É produzido pelas glândulas suprarrenais (SR).
Dentre os numerosos efeitos fisiológicos do cortisol estão: ações lipolíticas, respostas dos músculos  lisos vascular e brônquico, metabolismo dos carboidratos, lipídeos e proteínas, e a gliconeogênese.
A liberação do cortisol pelas SR se eleva nos momentos de maior  necessidade fisiológica: no exercício físico, na tomada rápida de decisões e de atitudes, dentre outros.

As glândulas SR  produzem também Adrenalina e Noradrenalina que são liberadas fisiologicamente para a manutenção das funções orgânicas normais.



Esses hormônios são liberados
em maior concentração
quando enfrentamos situações de
estresse agudo ou crônico: psicológico e/ou físico.

São liberados de forma:  1. aguda ou 2. crônica.

1. Aguda -  preparam o organismo para responder às necessidades  orgânicas, devidas aos diversos estímulos.

Ocorrem por tempo limitado, promovem respostas normais e úteis, e facilitam a resolução
do problema gerador do estresse,
restaurando o equilíbrio orgânico anterior.

Algumas respostas: 1. taquicardia (aumento da frequência cardíaca - para fornecer mais aporte de sangue , portanto, de oxigênio e nutrientes para os músculos); 2. redução da liberação de insulina - aumentando a concentração de glicose (energia) disponível para a necessidade; 3. vasoconstrição periférica - fazendo com que o sangue atinja mais os músculos, para uma possível necessidade de luta ou fuga.


Porém, quando o estresse é constante, os níveis de cortisol ficam altos durante muito tempo (cronicamente), desencadeando diversos problemas de saúde.

 

Algumas consequências do cortisol cronicamente elevado:

1. cardiopatias e hipertensão arterial sistêmica;
2. diabetes melitus, devido ao aumento crônico da glicemia;
3. redução da efetividade do sistema imune, favorecendo doenças e infecções oportunistas.
4. aumento da gordura abdominal: 
a redução crônica da liberação de insulina, leva ao acúmulo excessivo de gordura na região abdominal.

No estresse crônico o tratamento é  necessário.
São diversas as formas de tratar e de reduzir o 
estresse crônico, restabelecendo a 
saúde ao organismo como um todo.







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