HUMOR
Em todas as idades,
sorrir é o melhor remédio!
Esse termo veio de Portugal. Contudo, a associação de "motorista barbeiro", ou
seja, um mau motorista, é tipicamente brasileira..
TIRAR O CAVALO DA CHUVA:
Pode ir tirando seu cavalinho da chuva porque não vou deixar você sair hoje!
O convidado só podia por o animal protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: "pode tirar o cavalo da chuva".
O mesmo que abundantemente, com fartura, de maneira copiosa.
No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento
de jóias e documentos importantes da corte através de um baú que possuía
quatro fechaduras, sendo que cada chave era distribuída a um alto
funcionário do reino.
A expressão do idioma inglês "OK", que é mundialmente conhecida pra
significar algo que está tudo bem, teve sua origem na Guerra da
Secessão, no EUA.
ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS:
Existe uma história não comprovada, de que após trair Jesus, Judas
enforcou-se em uma árvore sem nada nos pés, já que havia posto o
dinheiro que ganhou por entregar Jesus dentro de suas botas.
A história mais aceitável para explicar a origem do termo é proveniente
das tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados para Deus como
forma de redenção de pecados.
A expressão surgiu por volta de 1830, quando a Inglaterra exigiu que o
Brasil aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos. No entanto,
todos sabiam que essas leis não seriam cumpridas, assim, essas leis eram
criadas apenas "pra inglês ver". Daí surgiu o termo.
RASGAR SEDA:
A expressão que é utilizada quando alguém elogia grandemente outra
pessoa, surgiu através da peça de teatro do teatrólogo Luís Carlos Martins
Pena.
Na peça, um vendedor de tecidos usa o pretexto de sua profissão pra cortejar uma moça e começa a elogiar exageradamente sua beleza, até que a moça percebe a intenção do rapaz e diz: "Não rasgue a seda, que se esfiapa".
O PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER:
Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent de
Paul D`Argent fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome
Angel.
Foi um sucesso da medicina da época, menos pra Angel, que assim
que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via.
Disse que o mundo que ele imaginava era muito melhor.
Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano.
Angel ganhou a causa e entrou pra história como o cego que não quis ver.
Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra.
Um navio que está à toa é o que não tem leme nem rumo, indo pra onde o navio que o reboca determinar.
QUEM NÃO TEM CÃO, CAÇA
COM GATO:
Na verdade, a expressão, com o passar dos anos, se adulterou.
Inicialmente se dizia quem não tem cão caça como gato, ou seja, se esgueirando, astutamente, traiçoeiramente, como fazem os gatos.
DA PÁ VIRADA:
A origem do ditado é em relação ao instrumento, a pá. Quando a pá está
virada pra baixo, voltada para o solo, está inútil, abandonada.
NHENHENHÉM:
No idioma Tupi, quer dizer falar.
Em "Casa Grande & Senzala", Gilberto Freyre analisa os hábitos de
higiene dos índios versus os do colonizador português.
Esta foi das primeiras punições impostas aos racistas, ainda no século
XVIII.
O oficial ficou indignado e recorreu à instância superior, na pessoa de
dom Luís de Vasconcelos (1742-1807), 12° vice-rei do Brasil.
O substantivo "pau" figura em várias expressões brasileiras.
ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ QUE FURA:
Um dos primeiros registros literários foi feito pelo escritor latino Ovídio ( 43 a .C.-18 d.C), autor de célebres livros como "A arte de amar " e "Metamorfoses" , que foi exilado sem que soubesse o motivo.
KKKKKKKKKK KKKKKKKKK
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Em todas as idades,
sorrir é o melhor remédio!
EXPRESSÕES CURIOSAS DA LÍNGUA PORTUGUESA
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NOSSA, QUE CARA MAIS BARBEIRO!
No século XIX, os barbeiros
faziam não somente os serviços de corte de cabelo e barba, mas também, tiravam dentes,
cortavam calos, etc, e por não serem profissionais, seus serviços mal feitos
geravam marcas.
A partir daí, desde o século XV, todo serviço mal feito era
atribuído ao barbeiro, pela expressão "coisa de barbeiro".
Esse termo veio de Portugal. Contudo, a associação de "motorista barbeiro", ou
seja, um mau motorista, é tipicamente brasileira..
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TIRAR O CAVALO DA CHUVA:
Pode ir tirando seu cavalinho da chuva porque não vou deixar você sair hoje!
No século XIX, quando uma visita
iria ser breve, ela deixava o cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e
se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da casa, em um lugar protegido
da chuva e do sol.
O convidado só podia por o animal protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: "pode tirar o cavalo da chuva".
Depois disso, não se sabe o por quê, a expressão passou
a significar a impossibilidade ou desistência de alguma coisa.
À BEÇA:
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À BEÇA:
O mesmo que abundantemente, com fartura, de maneira copiosa.
A origem do dito é atribuída às qualidades de argumentador do jurista alagoano
Gumercindo Bessa, advogado dos acreanos que não queriam que o
Território do Acre fosse incorporado ao Estado do Amazonas.
DAR COM OS BURROS N '
ÁGUA:
Gumercindo Bessa, advogado dos acreanos que não queriam que o
Território do Acre fosse incorporado ao Estado do Amazonas.
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A expressão surgiu no período do
Brasil colonial, onde tropeiros que
escoavam a produção de ouro, cacau e café, precisavam ir da região Sul à
Sudeste sobre burros e mulas.
escoavam a produção de ouro, cacau e café, precisavam ir da região Sul à
Sudeste sobre burros e mulas.
O fato era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas, onde os burros morriam afogados.
Daí em diante o termo passou a ser usado pra se referir a alguém que faz um grande esforço para
conseguir algum feito e não consegue ter sucesso naquilo.
GUARDAR A SETE CHAVES:
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No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento
de jóias e documentos importantes da corte através de um baú que possuía
quatro fechaduras, sendo que cada chave era distribuída a um alto
funcionário do reino.
Portanto eram apenas quatro chaves.
O número sete passou a ser utilizado devido ao valor místico atribuído a ele, desde a
época das religiões primitivas.
época das religiões primitivas.
A partir daí começou-se a utilizar o termo "guardar a sete chaves" para designar algo muito bem guardado.
OK:
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OK:
A expressão do idioma inglês "OK", que é mundialmente conhecida pra
significar algo que está tudo bem, teve sua origem na Guerra da
Secessão, no EUA.
Durante a guerra, quando os soldados voltavam para as bases
sem nenhuma morte entre a tropa, escreviam numa placa "0 killed"
(nenhum morto), expressando sua grande satisfação, daí surgiu o termo
"OK".
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ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS:
Existe uma história não comprovada, de que após trair Jesus, Judas
enforcou-se em uma árvore sem nada nos pés, já que havia posto o
dinheiro que ganhou por entregar Jesus dentro de suas botas.
Quando os soldados
viram que Judas estava sem as botas, saíram em busca delas e do
dinheiro da traição.
dinheiro da traição.
Nunca ninguém ficou sabendo se acharam as botas de Judas.
A partir daí surgiu à expressão, usada pra
designar um lugar distante, desconhecido e inacessível.
PENSANDO NA MORTE DA
BEZERRA:
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A história mais aceitável para explicar a origem do termo é proveniente
das tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados para Deus como
forma de redenção de pecados.
Um filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada. Assim, após o animal morrer, ele ficou se lamentando e pensando na morte da bezerra.
Após alguns meses o garoto morreu.
PARA INGLÊS VER:
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PARA INGLÊS VER:
A expressão surgiu por volta de 1830, quando a Inglaterra exigiu que o
Brasil aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos. No entanto,
todos sabiam que essas leis não seriam cumpridas, assim, essas leis eram
criadas apenas "pra inglês ver". Daí surgiu o termo.
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RASGAR SEDA:
A expressão que é utilizada quando alguém elogia grandemente outra
pessoa, surgiu através da peça de teatro do teatrólogo Luís Carlos Martins
Pena.
Na peça, um vendedor de tecidos usa o pretexto de sua profissão pra cortejar uma moça e começa a elogiar exageradamente sua beleza, até que a moça percebe a intenção do rapaz e diz: "Não rasgue a seda, que se esfiapa".
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O PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER:
Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent de
Paul D`Argent fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome
Angel.
Foi um sucesso da medicina da época, menos pra Angel, que assim
que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via.
Disse que o mundo que ele imaginava era muito melhor.
Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano.
Angel ganhou a causa e entrou pra história como o cego que não quis ver.
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ANDAR À TOA:Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra.
Um navio que está à toa é o que não tem leme nem rumo, indo pra onde o navio que o reboca determinar.
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Na verdade, a expressão, com o passar dos anos, se adulterou.
Inicialmente se dizia quem não tem cão caça como gato, ou seja, se esgueirando, astutamente, traiçoeiramente, como fazem os gatos.
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DA PÁ VIRADA:
A origem do ditado é em relação ao instrumento, a pá. Quando a pá está
virada pra baixo, voltada para o solo, está inútil, abandonada.
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NHENHENHÉM:
No idioma Tupi, quer dizer falar.
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, os indígenas não entendiam aquela falação estranha e diziam que os portugueses ficavam a dizer "nhen-nhen-nhén" .
VÁ TOMAR BANHO:
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VÁ TOMAR BANHO:
Em "Casa Grande & Senzala", Gilberto Freyre analisa os hábitos de
higiene dos índios versus os do colonizador português.
Depois das Cruzadas,
como corolário dos contatos comerciais, o europeu se contagiou de sífilis e de outras doenças transmissíveis e desenvolveu medo ao banho e horror à
nudez, o que muito agradou à Igreja.
nudez, o que muito agradou à Igreja.
Ora, o índio não conhecia a sífilis e se lavava da cabeça aos pés nos banhos de rio, além de usar folhas de árvore pra limpar os bebês e lavar no rio as redes nas quais dormiam.
O cheiro exalado pelo corpo dos
portugueses, abafado em roupas que não
eram trocadas com frequência e raramente lavadas, aliado à falta de banho,
causava repugnância aos índios.
eram trocadas com frequência e raramente lavadas, aliado à falta de banho,
causava repugnância aos índios.
Então os índios, quando estavam fartos de receber ordens dos portugueses, mandavam que fossem "tomar banho".
ELES QUE SÃO BRANCOS
QUE SE ENTENDAM:
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Esta foi das primeiras punições impostas aos racistas, ainda no século
XVIII.
Um mulato, capitão de regimento, teve uma discussão com um de
seus comandados e queixou-se a seu superior, um oficial português.
seus comandados e queixou-se a seu superior, um oficial português.
O capitão reivindicava a punição
do soldado que o desrespeitara. Como resposta, ouviu do português a seguinte
frase: "Vocês que são pardos, que se entendam".
O oficial ficou indignado e recorreu à instância superior, na pessoa de
dom Luís de Vasconcelos (1742-1807), 12° vice-rei do Brasil.
Ao tomar conhecimento dos fatos, dom Luís mandou prender o oficial português que
estranhou a atitude do vice-rei.
estranhou a atitude do vice-rei.
Mas, dom Luís se explicou: Nós somos brancos, cá nos entendemos.
A DAR COM O PAU:
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A DAR COM O PAU:
O substantivo "pau" figura em várias expressões brasileiras.
Esta expressão teve origem nos navios negreiros.
Os negros capturados preferiam
morrer durante a travessia e, para isso, deixavam de comer. Então, criou-se o "pau de comer" que era atravessado na boca dos escravos e os
marinheiros jogavam sopa e angu pro estômago dos infelizes, "a dar com o pau".
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ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ QUE FURA:
Um dos primeiros registros literários foi feito pelo escritor latino Ovídio ( 43 a .C.-18 d.C), autor de célebres livros como "A arte de amar " e "Metamorfoses" , que foi exilado sem que soubesse o motivo.
Escreveu o poeta: "A água mole cava a pedra dura".
É tradição
das culturas dos países em que a escrita não é muito difundida formar rimas
nesse tipo de frase pra que sua memorização seja facilitada.
Foi o que fizeram
com o provérbio, portugueses e brasileiros.
JURAR DE PÉS JUNTOS:
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JURAR DE PÉS JUNTOS:
Mãe, eu juro de pés juntos que
não fui eu.
A expressão surgiu através das torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de heresias tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado pra dizer nada além da verdade.
Até hoje o termo é usado pra expressar a veracidade de
algo que uma pessoa diz.
algo que uma pessoa diz.
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KKKKKKKKKK KKKKKKKKK
KKKKKKKKKK KKKKKKKKK
Para Aloísio
Pimenta:
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