Covid-19: duas
vacinas diferentes serão testadas
em voluntários brasileiros.
em voluntários brasileiros.
Produzidas no exterior, são consideradas as mais promissoras do mundo, no momento, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Como elas atuam?
SARS-CoV-2 Severe Acute
Respiratory Syndrome Coronavirus-2, (síndrome respiratória aguda grave do coronavírus 2) vírus que causa a doença infecciosa
respiratória e metabólica, chamado de novo coronavírus, (para distingui-lo dos anteriormente conhecidos), que causa a doença Coronavirus Disease 2019 – Covid-19.
Entre as dúvidas relacionadas ao SARS-CoV-2 persiste a forma de transmissão: o periódico New England Journal of Medicine sugere que o vírus permanece viável durante horas nos aerossóis e durante dias nos fômites. Contudo, segundo os Centers for Disease Control and Prevention (CDC),
dos E.U., o principal meio de transmissão
Os testes clínicos da vacina no Brasil contam com a participação de 11
mil voluntários, de diferentes estados.
1.
Vacina da Universidade de Oxford, no Reino Unido. Seus testes já estão em andamento envolvendo: mil voluntários
no RJ, mil em SP, em parceria com a Fiocruz, RJ. Estão sendo selecionados profissionais de saúde de
18 a 55 anos - pela Unifesp, SP; pela Rede D’Or São Luiz, e o Instituto D’Or
(Idor), RJ.
2.
Vacina da Sinovac Biotech, da China. Autorizada pela Anvisa, a realização dos testes será em
parceria com o Instituto Butantan, SP, que selecionará 9
mil profissionais de saúde entre: SP, RJ, MG, R.G. do Sul, Paraná e Brasília.
Como funcionam?
1.
Vacina ChAdOx1 nCoV-19, de Oxford
É
produzida a partir do ChAdOx1, uma versão atenuada do vírus causador de
gripe em chimpanzés, com modificações genéticas que impedem a infecção em seres
humanos.
O
material genético do vírus foi incorporado ao vírus ChAdOx1 com a
presença de uma proteína chamada glicoproteína de pico.
Essa proteína desempenha um papel fundamental no processo de contaminação, por se conectar a receptores das células humanas para invadi-las e causar a infecção.
Essa proteína desempenha um papel fundamental no processo de contaminação, por se conectar a receptores das células humanas para invadi-las e causar a infecção.
O objetivo do estudo:
·
Fazer com que o sistema imunológico do
corpo humano reconheça a glicoproteína de pico e crie uma defesa contra
ela.
·
O grupo controle
receberá uma vacina utilizada contra a meningite, doença que provoca sintomas
parecidos.
Todos os voluntários preencherão
um diário virtual, relatando os seus sintomas, por sete dias, sendo monitorados
por três semanas, com a realização de exames de sangue constantes.
2. CoronaVac da Sinovac
Em maio/20, a revista Science publicou
os resultados de testes realizados com essa vacina, aplicada em ratos
e macacos-rhesus. Ambos os grupos vacinados
mostraram proteção parcial ou total contra a enfermidade, com os anticorpos
conseguindo neutralizar o vírus.
Os
primeiros testes com seres humanos começaram na China no dia 16 de abril.
Se for considerada eficaz nos testes, a vacina poderá ser produzida no Brasil
e disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de junho de 2021.
Vacina nacional
Vem
sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a Fiocruz e com a USP.
Está em estágio de análise pré-clínica.
· Pesquisadores chineses lançam segunda fase de testes de vacina contra
Covid-19 em seres humanos. Disponível em: https://g1.globo.com/bemestar/vacina/noticia/2020/06/21/pesquisadores-chineses-lancam-segunda-fase-de-testes-de-vacina-contra-covid-19-em-seres-humanos.ghtml
· Portal do Governo de SP. Anvisa autoriza testes da vacina contra o
coronavírus; voluntários serão da saúde. Disponível em: https://www.saopaulo.sp.gov.br/sala-de-imprensa/release/anvisa-autoriza-testes-da-vacina-contra-o-coronavirus-voluntarios-serao-da-saude/
· PubMed
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