Pandemia e Depressão
Sintomas depressivos se avolumam nesta época de
medo
e de distanciamento social.
- tristeza persistente,
- redução intensa e perigosa de interesse por atividades antes prazerosas,
- incapacidade de realizar as atividades da vida diária,
- duração mínima de duas semanas, ameaçando a vida da pessoa. (OPAS/OMS)
Os sintomas depressivos incluem:
- alterações das funções fisiológicas: apetite, sono,
- rebaixamento de atenção, concentração, memória, raciocínio, nível de energia,
- desinteresse geral ou apatia: sexual, profissional, cuidados pessoais,
- podendo causar uma profusão de sintomas físicos e comportamentais.
É um quadro muito mais frequente do que se pensa, tendo
registros de mais de dois
milhões de casos por ano, no Brasil.
O cuidado especializado é imprescindível.
A avaliação da depressão, inclui a atenção às queixas clínicas, sintomas
endócrinos, neurológicos, outros, medicamentos e substâncias em uso pelo
paciente, sua história profissional, familiar e social.
O tratamento associa: farmacoterapia,
psicoterapia, atividade física organizada, estímulo à criatividade e à produção,
que reforçam a autoestima, podendo reduzir as alterações dos neurotransmissores
cerebrais.
Depressão:
o intenso rebaixamento da autoestima, constitui um quadro de
urgência/emergência, pela frequência com que esses sintomas se associam a
pensamentos e a atos suicidas.
Elimar Jacob Salzer
Rodrigues
Psiquiatra - Profª -
Mestre em Psicofarmacologia UFJF
Coordenadora da
Comissão de Ética da Associação Médica de JF.
Visite o blog www.elimarjacobpsiquiatra.blogspot.com.br
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