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29 de abril de 2021

 

  

Persistirá o MEDO?

Esse que, fisiologicamente, exerce a função de proteção e de preservação da vida, continuará a suplantar nossas defesas emocionais, mantendo-se crônico, mesmo após passado o perigo?

O medo crônico afeta negativamente o sistema imunológico, a bioquímica cerebral e periférica, causando transtornos emocionais e clínicos, agravando os sintomas das pessoas com transtornos emocionais pré-existentes. 

O temor do incontrolável, a falta do trabalho rotineiro, o distanciamento afetivo e social, as perdas, evidenciam efeitos emocionais negativos como: alterações do sono, do apetite, aumento ou redução do peso, tristeza, irritabilidade, chegando a quadros leves, moderados ou graves de depressão-ansiosa. Podem também evoluir como transtorno do pânico, transtorno do estresse pós-traumático (TEPT), chegando, mais raramente, a sintomas psicóticos, e ao suicídio. 

O que ajuda?

·       Manter as rotinas de alimentação e de sono, e adotar novas atividades físicas, intelectuais, culturais e criativas, para aproveitar o tempo sobrando;

·       Manter a atividade física sob o sol;

·       Aproveitar a chance para aprender novos conteúdos e habilidades;

·       Aumentar o interesse pelas necessidades do próximo, exercitando a generosidade.

O tratamento emocional, sempre que necessário, baseia-se na forma da apresentação individual dos sintomas, no correto atendimento psiquiátrico da sintomatologia, aliando a farmacoterapia, à psicoterapia, a atividades: física, produtiva e intelectual, bem como no estímulo ao desenvolvimento de novas habilidades, rotinas e hábitos, o que, gradativamente, desfará os efeitos emocionais negativos das restrições.

Melhor saída?

Cuidar de si e do outro.

Elimar Jacob Salzer Rodrigues

 

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