A GERONTOLOGIA e a ODONTOLOGIA
Aspectos
Emocionais
Elimar Jacob Salzer Rodrigues
Participação:
Manuela
Ferreira - Prótese Dentária
Paula Pimenta
- Periodontista
Núcleo Odontológico - BHAtendimento especializado sem limite de idade
A atitude de negligência, de desatenção e de desconsideração
quanto às necessidades de saúde, geral e odontológica, das pessoas de idades
superiores a 70 - 80 anos, é coisa do passado.
A
atualidade exige uma postura de respeito quanto ao direito à alegria, à
felicidade, à vaidade, à sexualidade e à participação das pessoas dessa faixa
etária e acima.
Ainda há desinformação da
sociedade, da família e da própria pessoa na maturidade, ao considerarem
natural e esperado um comportamento retraído, apático, sem desejos ou direitos,
especialmente em relação às vaidades e à aparência pessoal.
A Organização das Nações
Unidas (ONU), estima que em 2025 o Brasil terá 33 milhões de pessoas nessa
faixa etária.
Nos próximos 10 anos, dois
terços da atividade médica e odontológica estarão direcionados para o atendimento
de uma população acima de 70 anos.
Há muito estuda-se mais intensamente os processos de
envelhecimento. Conclui-se que não basta o profissional limitar-se ao conceito
de geriatria
que, por definição, estuda e trata os processos patológicos
do envelhecimento.
Os odontólogos e demais profissionais de saúde já têm como
meta a gerontologia,
que estuda o processo natural de envelhecimento,
do aspecto emocional ao social, passando necessariamente pela saúde.
Quando atendemos a uma pessoa que já passou dos
70 anos, devemos ser capazes de avaliar
o que ela poderá estar sentindo de pesar e de acanhamento pela necessidade de expor-se ao tratamento
e ao julgamento, que ela sente muitas vezes como humilhante.
Dentre os
cuidados profissionais mais simples destacamos:
§ Falar de forma clara e em bom tom de voz, para que o
paciente, mesmo aquele com redução da acuidade auditiva, possa entender, sem
ficar constrangido.
§ As orientações quanto aos cuidados a serem realizados em
casa devem ser didáticos e impressos em
letras um pouco maiores, em linguagem clara e objetiva.
§ Jamais tratar o idoso como um incapacitado, muito menos
infantilizá-lo, tratando-o de "vovozinho" ou "fofinha".
Muitas vezes essa abordagem inadequada está sendo dirigida a pessoas altamente
qualificadas.
Lembrar
que o paciente idoso pode ser:
§ inseguro e resistente a mudanças
§ ansioso e com labilidade emocional
§ lento quanto ao tempo de reação sensorial e motora.
Pode se assustar, por exemplo, com o deitar da cadeira do
dentista, com medo de engasgar, de ter tonturas ou de cair.
Basta explicar o procedimento para tranquilizá-lo.
Pessoas na maturidade devem saber que:
v
A idade não
precisa impor limites e os anos da maturidade, podem e devem ser saudáveis.
v
Podem usufruir
dos benefícios de uma conduta correta e positiva, com a ajuda do profissional
sério e competente.
v
Este deve ser um período calmo, feliz por todas as suas realizações
e conquistas, mantendo o seu alegre sorriso.
Querida amiga Dra.Elimar.BOA TARDE! " Quando não matamos nossos monstros psíquicos.Nós os projetamos em alguém ao nosso redor." Freud. Amiga lindo o texto,muito bem explicado,de uma maneira objetiva e transparente. Gostei muito e ao lê-lo senti muito bem a singeleza como foi tratado um tema que antes nos amentrontava. Hoje já entendo muito melhor. Valeu. Abraços. Carinhosamente. Emilinha. BJSS!!
ResponderExcluirDra. Elimar, hoje percorri um pouco o seu blog e encontrei excelentes reflexões. Parabéns pelas suas publicações que sempre me interessam, haja vista ter colocado o seu endereço no meu blog como sugestões de leitura. Evidencio hoje uma colaboração de Maria José, o vídeo do professor Mário Cortella que fala sobre a ética. Uma entrevista bem atual às necessidades da época e muito inteligente. Grande abraço, Michèle
ResponderExcluirDoutora Elimar.
ResponderExcluirRepasso artigos do seu blog para "aliviar" algumas pessoas.
Sempre que posso, passeio por ele.
Bernadete