Comportamento
POSTURAS entre GERAÇÕES
Maior longevidade e melhor qualidade de vida:
surge um fenômeno comportamental,
pelo qual as diferenças entre as gerações
praticamente desaparecem.
Os cuidados com a alimentação, a prevenção das doenças evitáveis, a atividade física, a manutenção de interesses intelectuais e produtivos, têm produzido adultos vigorosos e joviais por um tempo muito mais prolongado do que há apenas duas gerações.
A manutenção da juventude
física e psicológica, praticamente elimina as diferenças entre
a adolescência e
a meia-idade e marca a
era
dos adultos – grown-ups, ou grups,
da literatura de língua inglesa.
Esse fenômeno aproxima, quase une, gerações no estilo, no comportamento, nas
diversões e nos gostos,
dos 20 aos mais de 70 anos.
São pais e mães que têm com os filhos uma relação onde
a função de dar limites é, muitas vezes, relegada.
a função de dar limites é, muitas vezes, relegada.
Podem ainda ser confidentes entre
gerações, eliminando entre eles a
privacidade
emocional e comportamental .
Pais na faixa dos 50 anos são muito jovens,
os costumes e a
estética os aproximam muito
de seus filhos com a metade da sua idade.
Se os pais compartilham com os filhos ideias, hábitos e interesses, mas
mantêm a sua identidade adulta,
o jovem terá a total noção dos limites.
Muitas vezes, porém, os pais se esquecem
o jovem terá a total noção dos limites.
Muitas vezes, porém, os pais se esquecem
da sua função formadora e perdem totalmente
os
limites para viver a vida dos filhos.
A intimidade sem limites e sem a clareza de papéis, proporciona um
campo muito fértil para o florescimento
de rivalidade entre pais e filhos,
comprometendo as relações afetivas.
Sobre os jovens tem recaído um bem
orquestrado
esquema de incentivo ao consumo de produtos, com direcionamentos
subliminares para a erotização precoce
nos quais mães e pais participam,
permitindo e incentivando o consumo de roupas,
subliminares para a erotização precoce
nos quais mães e pais participam,
permitindo e incentivando o consumo de roupas,
alimentos, objetos, bem como de
danças, horários e locais, absolutamente
inadequados para a faixa etária.
Os pais também são compelidos, por diversas razões,
a dar objetos
a dar objetos
no lugar de dar do seu tempo e da sua atenção.
O comportamento consumista não tem fim.
Muitas vezes, um aparelho
é comprado, ou trocado por modelo mais sofisticado, antes mesmo de ter sido
objeto de desejo dos filhos.
A frustração
é o resultado imediato, porque sempre existe alguém que possui algo a mais ou melhor, e a criança ou o jovem
jamais terá satisfação, apesar de tantos supérfluos.
é o resultado imediato, porque sempre existe alguém que possui algo a mais ou melhor, e a criança ou o jovem
jamais terá satisfação, apesar de tantos supérfluos.
~ ~ RISCO ~ ~
O resultado desta
permanente insatisfação
é, quase diretamente, a procura por novos prazeres,
é, quase diretamente, a procura por novos prazeres,
cujos maiores riscos são:
a sexualidade precoce e a dependência química.
Maravilha de texto, querida Elimar! Realmente, os papéis precisam estar bem claros e delimitados! Pai não é amiguinho de filho. Pai é pai, filho é filho! O que pode haver entre eles é uma relação de confiança e cumplicidade, mas existe uma barreira que jamais pode ser ultrapassada!! Parabéns pela clareza do esclarecimento! Brilhante, como sempre!! ����
ResponderExcluirMuito obrigada, querida Tete, por sua participação que eleva a clareza do texto.
ExcluirElimar, parabéns pelo artigo tão esclarecedor e pertinente. Estamos cercados de pais com medo de "educar"e deixarem de ser "os amigões".Não somos a mesma "tribo". Pais são pessoas com vivência,maturidade,compromisso diário de educar e acolher. Viva a educação com firmeza,papéis definidos, relacionamentos que não infantilizem pais e consequentemente filhos. Elimar, continue com a sua jornada de educar. Seus artigos nos enriquecem.
ResponderExcluirMuito obrigada, Emir e Gegê, uma renomada grande educadora, pelas pertinentes observações, que completam e enriquecem maravilhosamente o texto.
ExcluirElimar, parabéns pelo seu texto. Vivenciamos hoje uma geração de pais infantilizados que se tornam reféns das vontades e fogem das obrigações de educar, Educar, tarefa árdua que exige tenacidade, disciplina e um amor incomensurável. Também acredito que filhos e pais são amigos mas antes de tudo, os pais são os responsáveis pelos limites, deveres e obrigações que tornarão os filhos pessoas competentes para enfrentar o mundo adulto. Pais e filhos juntos, com seus direitos e deveres mas como diz a galera: ”cada um no seu quadrado”. Obrigada por se importar com a EDUCAÇÃO DE VERDADE. Gêge.
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