O PESO DA DEPRESSÃO
Sabemos, e estatísticas da OMS confirmam, ser a
depressão um transtorno emocional frequente em todo o mundo, com suas
características gerais de: tristeza que não passa, instabilidade, sentimento de
culpa e de baixa de autoestima, prejuízos do interesse, do prazer, do sono e
do apetite, deficiência de concentração, cansaço intenso e persistente, que não se relaciona a esforços físicos ou intelectuais, incredulidade de que possa
sair disso e, por isso, ideias, pensamentos e, tentativas de autoextermínio,
que representam um risco e uma urgência
de tratamento sério e bem conduzido.
É muito frequente a associação entre depressão e doenças crônicas, levando à pior evolução de um e de outro, com menor aderência ao tratamento, maior morbidade e mortalidade.
Doenças endócrinas, cardiovasculares, renais, neurológicas, oncológicas e síndromes dolorosas crônicas, estão claramente associadas à depressão.
É muito frequente a associação entre depressão e doenças crônicas, levando à pior evolução de um e de outro, com menor aderência ao tratamento, maior morbidade e mortalidade.
Doenças endócrinas, cardiovasculares, renais, neurológicas, oncológicas e síndromes dolorosas crônicas, estão claramente associadas à depressão.
A obesidade infantojuvenil aumenta o risco de
depressão na idade adulta, assim como o oposto: a depressão nessas idades, pouco reconhecida, eleva a incidência de obesidade.
Essa associação pode se dever à concomitância de fatores de risco como herança genética, determinando o
padrão alimentar familiar, baixa aceitação da atividade física, e pela manutenção de
fatores estressantes crônicos, levando à hipercortisolemia: intensa e permanente produção, e liberação na circulação, de
corticosteróides pela glândula suprarrenal.
A depressão pode se manifestar
por hostilidade.
A depressão pode se manifestar
por hostilidade.
A relação entre depressão e obesidade é intensa, com um quadro interferindo negativamente sobre o outro e ambos sobre o metabolismo glandular e orgânico em geral.
Aproximadamente 30% das pessoas que procuram
tratamentos para emagrecer apresentam
algum grau de depressão e de compulsão alimentar,
pela elevação do cortisol circulatório, que é forte indicador de estresse emocional mantido, induzindo ao acúmulo de células de gordura na região abdominal.
Uma proposta terapêutica para ser eficiente,
deve combinar medidas que promovam a perda de peso com a otimização dos neurotransmissores relacionados ao controle do humor.
Um tratamento sério e eficiente associa, necessariamente, a medicação antidepressiva a medidas terapêuticas essenciais
como a psicoterapia, a atividade física, a orientação alimentar,
e outras que o quadro exigir.
e outras que o quadro exigir.
A perda de peso está associada a uma melhora do humor,
ou seja, da redução clínica da depressão.
Pensar na socialização em todas as idades.
Muito grata por sua atenção, coloco-me à disposição para as possíveis dúvidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
PARA ENRIQUECIMENTO DESTE TEXTO, ENVIE O SEU COMENTÁRIO OU PERGUNTA.