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23 de janeiro de 2020


O PESO DA DEPRESSÃO

   Sabemos, e estatísticas da OMS confirmam, ser a depressão um transtorno emocional frequente em todo o mundo, com suas características gerais de: tristeza que não passa, instabilidade, sentimento de culpa e de baixa de autoestima, prejuízos do interesse, do prazer, do sono e do apetite, deficiência de concentração, cansaço intenso e persistente, que não se relaciona a esforços físicos ou intelectuais, incredulidade de que possa sair disso e, por isso, ideias, pensamentos e, tentativas de autoextermínio, que representam um  risco e uma urgência de tratamento sério e bem conduzido.

  É muito frequente a associação entre depressão e doenças crônicas, levando à pior evolução de um e de outrocom menor aderência ao tratamento, maior morbidade e mortalidade. 
Doenças endócrinas, cardiovasculares, renais, neurológicas, oncológicas e síndromes dolorosas crônicas, estão claramente associadas à depressão.


   A obesidade infantojuvenil aumenta o risco de depressão na idade adulta, assim como o oposto: a depressão nessas idades, pouco reconhecida, eleva a incidência de obesidade.
   Essa associação pode se dever à concomitância de fatores de risco como herança genética, determinando o padrão alimentar familiar, baixa aceitação da atividade física, e pela manutenção de fatores estressantes crônicos, levando à hipercortisolemia: intensa e permanente produção, e liberação na circulação, de corticosteróides pela glândula suprarrenal.

A depressão pode se manifestar 
por hostilidade.




A relação entre depressão e obesidade é intensa, com um quadro interferindo negativamente sobre o outro e ambos sobre o metabolismo glandular e orgânico em geral.

Aproximadamente 30% das pessoas que procuram 
tratamentos para emagrecer apresentam 
algum grau de depressão e de compulsão alimentar, 
pela elevação  do cortisol circulatório, que é forte indicador de estresse emocional mantido, induzindo  ao acúmulo de células de gordura na região abdominal.
   
   Uma proposta terapêutica para ser eficiente, deve combinar medidas que promovam a perda de peso com a otimização dos neurotransmissores relacionados ao controle do humor.


     Um tratamento sério e eficiente associa, necessariamente, a medicação antidepressiva a medidas terapêuticas essenciais como a psicoterapia, a atividade física, a orientação alimentar, 
e outras que o quadro exigir.
      A perda de peso está associada a uma melhora do humor, 
                  ou seja, da redução clínica da depressão.

Pensar na socialização em todas as idades.


Muito grata por sua atenção, coloco-me à disposição para as possíveis dúvidas.




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