PREVENÇÃO: a palavra MÁGICA da SAÚDE
Há algum
tempo, a ênfase do atendimento no campo de saúde vem se deslocando da luta contra as doenças para a
prevenção delas.
O
atendimento multiprofissional contemporâneo visa
à manutenção da saúde e ao estímulo à melhor qualidade de vida, pelo máximo de
tempo possível.
A medicina atual, adota uma atitude
preventiva, que permeia todas as suas especialidades, na tentativa de antecipar-se
às doenças evitáveis.
O emocional é, cada vez mais, alvo
de respeitosa consideração e cuidados, o que gera um crescente conhecimento das
COMORBIDADES,
ou seja, a ocorrência simultânea de transtornos
emocionais e doenças clínicas sistêmicas. Uma pode
estar na base da outra ou ser mesmo a sua causa, dificultando e até mesmo
inviabilizando o sucesso terapêutico de ambas.
O livro Transtornos Emocionais: bases neuroquímicas e
farmacoterápicas - Para não Psiquiatras
- destaca o acolhimento
ao paciente com uma postura multidisciplinar, que visa a reduzir o
tempo do tratamento e o sofrimento, sempre com foco na prevenção da instalação
de doenças e na preservação integral das capacidades da pessoa.
Todas
as categorias profissionais que compõem o campo de saúde: Medicina, Farmácia,
Odontologia, Psicologia, Enfermagem, Fisioterapia, Educação Física, Nutrição,
Fonoaudiologia , Serviço Social,
compartilham o mesmo objetivo, o que resulta no atendimento preventivo
conjunto eficiente.
A Depressão e
a Demência, tomadas como exemplo, estão entre as
principais causas de anos vividos com incapacidades, por levarem à perda da
independência e da autonomia.
O aspecto que agrava ambos os quadros é a perda de interesse
e motivação do paciente para a adesão a
atividades físicas, culturais e sociais, sua recusa de seguir orientações
terapêuticas psicoterápicas e nutricionais, abandonando-se na redução das suas
atividades diárias, tornando-se mais sedentário no lar e na sociedade. Em função disso, sabidamente, várias doenças:
cardiológicas, hipertensivas, pulmonares, endócrinas, metabólicas,
osteoarticulares e dolorosas, entre muitas outras, se sobrepõem a esses
quadros, conduzindo a um círculo vicioso de sofrimentos e de prejuízos
crescentes, que podem ser evitados ou minimizados.
A prevenção nos
sinaliza com a esperança de um futuro com menor uso de medicamentos, menos
incapacidades e rendimento mais prolongado da saúde.
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