A Autoimagem e a Mulher
Nele projetamos, sem cessar, uma grande carga emocional
e é onde refletimos nossos sentimentos, desejos e fantasias. É, ainda, por
intermédio dele que tentamos atender ao que a sociedade contemporânea, em nosso
países como o nosso, convencionou esperar das mulheres: produtividade,
competência, beleza e juventude perenes.
Algumas
mulheres podem sofrer um leque de sintomas
ansiosos e depressivos diante do esforço que fazem para cumprir todos os papéis
que lhes são atribuídos e lutam para se sobrepor aos seus impedimentos físicos
e emocionais.
Muitas se distanciam da sua essência e se voltam obstinadamente
para o supérfluo, buscando o inatingível.
Tudo isso para obter o reconhecimento?
Certamente devemos
manter o nosso corpo o mais saudável possível e em atividade, respeitando,
porém, as inevitáveis mudanças que o tempo produz.
Ética, honra, dignidade, sobriedade contam também?
É
indiscutível que a aprovação do outro é importante. Mas há um limite, que é o
da avaliação da pessoa sobre si mesma.
Se a opinião
alheia tem maior relevância do que a nossa própria, essa percepção precisa ser
adequadamente revista e os sentimentos negativos trabalhados com cuidado.
A imagem que
temos de nós mesmas é um indicador do grau em que se encontra a nossa autoestima. Esta, sabidamente,
representa apenas parte da nossa condição emocional, que é significativamente
mais complexa.
A quase
totalidade das pessoas, em alguma fase da vida, experimenta frustrações e
arrependimentos. Remoer esses sentimentos, sem conduzi-los a uma resolução
sadia, só fará minar a autoestima.
As mulheres são
especialmente suscetíveis a esses fatores, podendo lhes causar consequências
emocionais e físicas, quando não são devidamente elaborados.
A redução da autoestima, se persistente,
pode significar um sintoma depressivo, exigindo pronto e correto atendimento.
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