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26 de abril de 2015

Caríssimos leitores .

São incontáveis as comprovações científicas da relação entre problemas emocionais e doenças clínicas.

Publico a sinopse dos excelentes trabalhos das Colegas Alice Amaral e Maria Augusta Lima sobre esse tema.

Vocês encontrarão nestas páginas outros temas com o mesmo fundamento, destacando-se: Vitiligo, com Sarah Lucas, Dificuldades de Memória, e muitos outros.



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FADIGA CRÔNICA E ESTRESSE CONTÍNUO


Nutróloga - Alice Amaral - entrevista à Mesa de Debates da TVE-JF.


"A diferença entre fadiga normal e fadiga crônica é que a primeira pode ser curada com uma boa noite de sono ou uma semana de folga, enquanto que a outra necessita tratamento.


Na Fadiga Crônica, a pessoa já acorda cansada e assim permanece durante todo o dia.

Está intimamente ligado ao estresse crônico. 



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Há aumento intenso na produção do Cortisol pela glândula suprarrenal.


Quando somos jovens, existe o Desidroepiandrosterona (DHEA), o hormônio da longevidade. 


Com o passar do tempo, a produção do DHEA fica reduzida. 


Chega um momento em que a glândula suprarrenal fica tão esgotada que reduz até a produção do cortisol - o que caracteriza a Síndrome da Fadiga Crônica.


Além do cansaço físico e mental excessivos, a pessoa passa a sofrer infecções de repetição, que dificilmente serão curadas pelo tratamento clínico somente.


Para o diagnóstico de certeza contamos atualmente com um exame chamado perfil salivar pelo qual verificamos a curva do cortisol e suas alterações.


A Síndrome da Fadiga Crônica é mais comum a partir dos 40 anos.


Sintomas:


1. Cansaço excessivo e permanente

2. Redução da memória e da concentração

3. Dores musculares e articulares constantes

4. Queda da produção.


Soluções:


1. Mudança de hábitos e estilos de vida

2. Alimentação saudável

3. Atividade física regular e orientada

4. Convivência com pessoas queridas

5. Associação de tratamentos Clínico  e Emocional."



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O Perigo por trás das Rotinas Estressantes

Diagnosticar precocemente a ansiedade e a depressão pode ser primordial contra a doença cardiovascular


Cardiologista - Maria Augusta de Mendonça Lima 
Entrevista à TM de 26.04.15, a propósito do Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial e da sua pesquisa de doutorado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.


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Alguém conhece quem tenha:


  • ·       Rotinas estressantes
  • ·       Problemas que parecem não terminar
  • ·       Desânimo diante de todo esse cenário
  • ·       Cenas de pessoas apressadas pelas ruas ou aos gritos, nervosas ao celular
  • ·       Insatisfação com o emprego, com a situação financeira, com relacionamentos e outros.


Segundo constatado em sua tese, diagnosticar precocemente os sintomas de ansiedade e de depressão, constitui um dos fatores que podem minimizar o risco das doenças cardiovasculares (DCV).

"Buscamos um marcador que faculte o diagnóstico precoce para permitir um tratamento preventivo e procurar verificar se havia associação com depressão e/ou ansiedade.

Durante  as avaliações, os pacientes foram examinados a partir de testes de rotina acrescidos dos marcadores para a inflamatórios, já conhecidos, como a proteína C reativa, lipoproteína (Lp-PLA 2) e interleucina 6.

Nossa investigação se concentrou na busca de sinais mais precoces de alteração vascular, caracterizada como Disfunção Endotelial e a Inflamação, que é um dos mecanismos que ligariam a DCV aos problemas emocionais.




inflamação faz parte de todas as etapas do processo de agressão às artérias e que, se persistir, pode desencadear o processo de aterotrombose que tem entre suas manifestações clínicas, o enfarte do miocárdio e o acidente vascular cerebral (AVC).


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Detectamos no grupo estudado que a Lp-PLA2 foi o marcador que conseguiu associação com a síndrome depressivo-ansiosa. 

Entendemos que a depressão e/ou ansiedade é um fator de risco tão importante como os tradicionais: dislipidemia, hipertensão arterial, sedentarismo, e outros.

Há uma relação bidirecional entre doença cardiovascular e síndrome depressivo-ansiosa e a inflamação está presente nesta associação.

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Não basta dizer à pessoa que ela não fique estressada, é preciso gerenciar o estresse."


NOTA - confira o detalhamento do mecanismo acima no nosso trabalho do Congresso Mundial de Psiquiatria - Madri, 2014 - nesta mesma página, em post anterior.


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