Buscar

16 de maio de 2015



Embaraçar um ente querido com deficiências: de memória, de audição, ou de qualquer outra capacidade.

Quem faria isso?


1. Permita que ele tenha razão no que for possível e que não lhe cause risco. 
Uma bijouteria lembrada pela pessoa como uma jóia que o  pai  lhe deu nos seus 15 anos... Que diferença fará?

 2. Se a lembrança está equivocada, o que importa?
O que conta é não ser cruel, causando-lhe tristezas desnecessárias.
Nada mudará, além de causar constrangimento.


3. Perguntar seguidamente se  a pessoa se  lembra de algo ou alguém, é absolutamente prejudicial, além de humilhante.
Como é aviltante falar em tom de voz ou dicção que a pessoa não entenda.
 
4.   Trará alguma ajuda  lembrar a ela que o ente querido a quem ela se refere já morreu há tempos?
 
5. Desconheço qualquer razão  para abordar temas perturbadores a pessoas que estão fragilizadas.
Passou a hora de resolver antigas dúvidas  ou mágoas.

Invista no respeito, na alegria e na harmonia.


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

PARA ENRIQUECIMENTO DESTE TEXTO, ENVIE O SEU COMENTÁRIO OU PERGUNTA.