Pai no século XXI: qual é o seu papel?
O pai atual transita entre valores novos e os antigos.
Melhores? Piores?
Diferentes.
Emerge uma nova figura paterna, não mais ancorada no poder econômico, mas na relação afetiva.
O pai
reinventa o seu papel adotando nova postura.
·
Exercita a paternidade antes
mesmo de o filho nascer. Acompanha a mulher às consultas, exames e cursos pré-natais,
preocupa-se com a segurança material e psicológica da família.
·
Sabe que a criança necessita do
par conjugal adulto para construir dentro de si a imagem positiva das trocas
afetivas e da convivência, e que essa só se dará com respeito mútuo - uma das regras fundamentais
para o exercício saudável da paternidade.
· Valoriza o hábito do constante diálogo com os filhos, sabe ouvi-los. Revela sem pudor seus sentimentos de fraqueza,
tristeza e incerteza, é sensível e presente, mas não abandona a função de
educador, impondo limites e ações disciplinares, sem receio.
·
Compartilha com os filhos ideias,
hábitos e interesses, mas mantém a sua identidade adulta, preservando a total
noção dos limites.
·
Exerce a paternidade durante toda
a vida, pois ela não tem fim. Em todas as idades, o papel do pai na vida dos
filhos permanece fundamental.
· A intimidade sem limites e sem a clareza de papéis, proporciona um
campo muito fértil para o florescimento da rivalidade entre o pai e seus
filhos, comprometendo suas relações afetivas.
· Algumas vezes, o pai se ausenta da sua função formadora, para
viver uma vida adolescente semelhante à dos filhos. Outras vezes há, até, uma
inversão destes papéis sendo os filhos os detentores do papel adulto.
· Muitos pais, para compensar a sua ausência afetiva e concreta,
permitem aos filhos comportamentos inadequados e o excesso de consumo de
supérfluos.
· O conjunto de fatores acima leva, como consequência, a uma
permanente insatisfação por parte dos filhos, o que resulta em: rebeldia,
frustração, tédio, inoperância, fracasso escolar, sexualidade precoce, etc. e,
quase diretamente, à busca desmedida por novos prazeres, com riscos como a
dependência a drogas, além de outras
transgressões igualmente graves.
Pai, o papel essencial:
O pai representa a possibilidade do equilíbrio regulador da
capacidade do filho de investir no mundo real.
Para os filhos, a totalidade das suas experiências com o pai e com
o mundo externo, orientará uma forma particular de desejar e, mais tarde, de
conceber e de se relacionar com o seu próprio filho.
Desta forma, a paternidade
se amplia e se enriquece.
São os laços amorosos que se estabelecem entre o pai e os filhos
durante a vida que os tornam mais fortes e confiantes.
Pai e Filho: um aprende com o outro!
Excelente reflexão sobre esta nobre experiencia de aprendizdo, realização e amor . Bj
ResponderExcluirAna rita.