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2 de agosto de 2015

Pai no século XXI: qual é o seu papel?


O pai atual transita entre valores novos e os antigos.

Melhores? Piores?  

Diferentes.

Emerge uma nova figura paterna, não mais ancorada no poder econômico, mas na relação afetiva.


O pai reinventa o seu papel adotando nova postura.

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O pai contemporâneo:


·       Exercita a paternidade antes mesmo de o filho nascer. Acompanha a mulher às consultas, exames e cursos pré-natais, preocupa-se com a segurança material e psicológica da família.

·       Sabe que a criança necessita do par conjugal adulto para construir dentro de si a imagem positiva das trocas afetivas e da convivência, e que essa só se dará com  respeito mútuo - uma das regras fundamentais para o exercício saudável da paternidade.

·       Valoriza o hábito do constante diálogo com os filhos, sabe ouvi-los. Revela sem pudor seus sentimentos de fraqueza, tristeza e incerteza, é sensível e presente, mas não abandona a função de educador, impondo limites e ações disciplinares, sem receio.

·       Compartilha com os filhos ideias, hábitos e interesses, mas mantém a sua identidade adulta, preservando a total noção dos limites.

·       Exerce a paternidade durante toda a vida, pois ela não tem fim. Em todas as idades, o papel do pai na vida dos filhos permanece fundamental.

O declínio da função paterna:







·       A intimidade sem limites e sem a clareza de papéis, proporciona um campo muito fértil para o florescimento da rivalidade entre o pai e seus filhos, comprometendo suas relações afetivas.

·       Algumas vezes, o pai se ausenta da sua função formadora, para viver uma vida adolescente semelhante à dos filhos. Outras vezes há, até, uma inversão destes papéis sendo os filhos os detentores do papel adulto.

·       Muitos pais, para compensar a sua ausência afetiva e concreta, permitem aos filhos comportamentos inadequados e o excesso de consumo de supérfluos.

·       O conjunto de fatores acima leva, como consequência, a uma permanente insatisfação por parte dos filhos, o que resulta em: rebeldia, frustração, tédio, inoperância, fracasso escolar, sexualidade precoce, etc. e, quase diretamente, à busca desmedida por novos prazeres, com riscos como a dependência a drogas,  além de outras transgressões igualmente graves.

Pai, o papel essencial:

O pai representa a possibilidade do equilíbrio regulador da capacidade do filho de investir no mundo real.

Para os filhos, a totalidade das suas experiências com o pai e com o mundo externo, orientará uma forma particular de desejar e, mais tarde, de conceber e de se relacionar com o seu próprio filho. 

Desta forma, a paternidade se amplia e se enriquece.

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São os laços amorosos que se estabelecem entre o pai e os filhos durante a vida que os tornam mais fortes e confiantes. 

Mostram que ser adulto ou criança, ser pai ou filho, é algo dinâmico. 

Parte da personalidade de um será assimilada pelo outro.


Pai e Filho: um aprende com o outro!


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Um comentário:

  1. Excelente reflexão sobre esta nobre experiencia de aprendizdo, realização e amor . Bj
    Ana rita.

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