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30 de novembro de 2015

Ciúme patológico


Texto Elimar Jacob - inicialmente publicado na revista Shopping & Marketing, reproduzido aqui a pedidos.
Veja referências profissionais na página "Perfil Completo"



          O ciúme, aquela emoção vivida por quase a totalidade das pessoas em alguma fase de suas vidas, e que traz tantas aflições, pode adquirir caráter verdadeiramente patológico quando excessivo e infundado.

          O ciúme patológico, única forma de que se ocupa a psiquiatria, pode configurar um sintoma do delírio persecutório presente  no quadro clínico de várias doenças como:
·       Transtorno obsessivo-compulsivo
·       Esquizofrenia e outros quadros psicóticos
·       Transtornos de personalidade
·       Demência
·  Manifestações psicóticas induzidas por alcoolismo ou por substância química.

O delírio de ciúme pode ocorrer tanto durante a intoxicação por bebidas alcoólicas, cannabis, cocaína, inalantes, e outras substâncias, como na abstinência delas.

A pessoa que sofre é compelida à verificação incessante de suas suspeitas, não se tranquilizando com as numerosas evidências de que seus ciúmes são imotivados. 
Tenta, muitas vezes, amenizar o seu sofrimento pelo uso abusivo de álcool e outras drogas, o que agrava consideravelmente o problema.


Quem padece de ciúme patológico apresenta rebaixamento da sua autoestima, considerando qualquer outra pessoa mais capaz de despertar o desejo, a admiração e o interesse do ser amado.


A pessoa fica presa entre a imaginação, a fantasia, o delírio e sente medo, desespero, descrença, raiva, indignação.  Isso pode resultar em violências psicológicas, agressões físicas, separações conjugais e crimes.






          Necessita de atendimento especializado, que se fundamenta no diagnóstico do transtorno de base e no seu tratamento, onde é utilizada a combinação de psicoterapia e de medicação, ambas específicas para cada caso.

Os resultados poderão ser salvadores para o paciente e para todos os que com ele convivem.




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