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4 de outubro de 2017

DISTIMIA

(Disforia Crônica DSM-5)


Por que a Psiquiatria se refere e esse transtorno  como
A TEMIDA DISTIMIA?
Porque é um quadro psiquiátrico de diagnóstico delicado, sub-diagnosticado, de tratamento complexo, e prognóstico desfavorável.


Todos os psiquiatras tratam
TRANSTORNOS de HUMOR
diariamente e conhecem bem essa doença.

·      A DISTIMIA é chamada a síndrome do mau humor, na qual o paciente está sempre irritado, explosivo, nervoso, pessimista, em rixa, contenda, litígio, desavença, discórdia e confronto intra-psíquico permanente.

·      Por jamais ficar satisfeito, sempre queixoso, negativista e instável, inferniza a vida dos familiares, maltratando-os, com comportamentos descontrolados e imprevisíveis, e retração social.



·      É pessoa mal-vista no ambiente de trabalho, não raramente sendo indesejável e permanecendo pouco em cada função, embora possa ser muito capaz profissionalmente.

·      Recusa-se a acreditar que precise de ajuda profissional, até que 
não suporta mais o sofrimento, a falta da alegria e da felicidade.


          Em geral, a 'via crucis' é a seguinte:

1.   o paciente procura um não-especialista que, na maioria das vezes, vê apenas a ponta do iceberg e, tentando ajudar rapidamente, medica o paciente com ansiolíticos.

2.   Os ansiolíticos promovem alívio imediato da fração ansiosa do quadro, aliviando o paciente parcialmente por um certo tempo, sendo apenas uma melhora sub-clínica, sem trazer completo lenitivo.

3.   Como a Disforia Crônica (que faz parte do espectro depressivo), não foi identificada, a conduta acima descrita concorre, involuntariamente, para a cronicidade da doença.




           De forma bem simples:

Ø Disforia Crônica  é um  quadro depressivo crônico, com sintomas de intensidades mais leves do que na depressão maior, de início precoce, trazendo sofrimento e prejuízo significativos para o paciente e para os que com ele convivem.

Ø Tem frequência equivalente em ambos os sexos e pode ser diagnosticada em todas as faixas etárias.


·      Apresenta Comorbidade 
com transtornos ansiosos e de personalidade
com os quais são repetidamente confundidos.

Quanto mais cedo se conseguir estabelecer o diagnóstico mais possível será o tratamento, 
para alívio de todos.

                        

Seus comentários  ou dúvidas serão muito bem-vindas.







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